sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ao invés de demolir, preservar




É interessante, e extremamente intrigante, quando construções históricas ganham funções bem diferentes daquelas para as quais foram concebidas originalmente. Mesmo que a mudança possa parecer polêmica, é uma forma especial de presevar e manter ativos patrimônios da arquitetura quando eles passam a se tornar obsoletos. Um ótimo exemplo é o que está acontecendo na Holanda atualmente: com uma população de 44% de ateus, seus templos e igrejas estão sendo transformados em bares, cafés, livrarias e até mesmo casas de shows.
Alguns dos locais mais famosos são a livraria Selexyz, construída na igreja de Maastricht. Outra igreja do século XIX virou uma badalada casa de shows em Amsterdam, a Paradiso. Entre as atrações de rock, pop e música internacional que já passaram por lá estão diversos artistas brasileiros. 
 
Velhas igrejas também podem ser readaptadas para receber novos usos, inclusive o residencial. É especulado que várias delas, por ausência de fiéis e altíssimos custos de manutenção, sejam compradas por particulares que não querem abandonar os aspectos estéticos da tradição.
 
Vale ressaltar que entre os que possuem religião, os católicos são maioria (28%), mas, ao contrário do que acontece em outros países, não costumam frequentar igrejas.
Fonte: Bontempo


De acordo com um site português, desde a década de 70 mais de 1.000 igrejas foram fechadas naquele país, muitas foram demolidas e outras acabaram sendo usadas para outros fins.


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